quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Estatinas reduzem o risco de demência pela metade.


Uma pesquisa de cientistas americanos indicou que o uso de estatinas, fármacos utilizados no combate ao colesterol, por um longo período de tempo pode reduzir até pela metade o risco de demência, como a perda de memória e mal de Alzheimer.
O estudo foi feito com idosos de origem mexicana, acompanhados desde 1997. De 1674 idosos que não apresentavam nenhum tipo de demência ou cognitiva no início do estudo, 27% ou 452 tomaram estatina em algum momento da pesquisa. Ao longo dos cinco anos seguintes, 130 idosos dos que tomaram estatina desenvolveram algum tipo de demência ou disfunção cognitiva. Ou seja, de acordo com a coordenadora da pesquisa, Mary Haan, uma pessoa que toma estatina ao longo de 5 a 7 anos, reduz pela metade o risco de demência.
Além disso, estudos anteriores do grupo da professora Haan haviam estabelecido que certos problemas metabólicos e desordens vasculares tem relação com doenças como o mal de Alzheimer. Por exemplo, pessoas com diabetes tipo 2 têm três vezes mais probabilidade de desenvolver Alzheimer, além de outros fatores como o colesterol alto, obesidade e hipertensão.
Haan ressaltou que esse estudo não considerou o uso da estatina como tratamento de demência, e sim como uma forma preventiva. Pois as estatinas diminuem o colesterol ruim, ou LDL, e atuam de modo a corrigir os níveis de insulina no cérebro, diminuindo consequentemente os riscos de desenvolvi-mento da demência.

Bibliografia
Estatinas reduzem o risco de demência pela metade. Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/07/080729_estatinas_demencia_pu.shtml Acesso em: 04/08/2010

Natália Araújo

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